sábado, 26 de maio de 2012

Rádio e educação.

Apresentação

vitorfelipe.blogspot.comRádio e educação foi o tema do seminário que coube a mim,  Jailma e Pérola pesquisar para discutir com a turma na apresentação do dia 24 de setembro de 2012. Ao longo da preparação já discutimos com a turma da disciplina de EDC 287 - Educação e Tecnologias Contemporâneas 2012.1 no fórum do ambiente do moodle da UFBA e nas nossas postagens em blog.

Discutimos inicialmente a importância das rádios analógicas que veiculam programação voltada para educação pois na nossa sociedade o rádio é um aparelho bastante acessível a todos os grupos sociais. Mas, no caso de uma rádio escola é possível criar uma estrutura de transmissão local, pois uma transmissão de longo alcance demanda mais recursos, (veja mais).
Já com a junção dessa modalidade de comunicação à web é possível alcançar não só a localidade e sim o mundo inteiro, promover a interação de toda escola com a comunidade usufruindo das possibilidades que a web 2.0 oferece (chat, caixa de comentário, links, blogs e etc.) e superar a educação transmissiva alcançando uma construção coletiva do conhecimento, (web rádio).
A rádio FACED, por exemplo é uma Web Rádio, ou Rádio via Internet ou ainda uma Rádio Online. Nesse tipo de rádio o áudio é transmitido a partir do uso do serviço de streaming de áudio que gera áudio em tempo real, mas a transmissão pode ser tanto ao vivo como por programação gravada. E possui inúmeras vantagens em relação às rádios analógicas, como: alcance mundial, baixo custo e por conta do seu poder de interatividade não se limita apenas à transmissão de áudio permitindo o uso de chats (salas de bate-papo), links, quadros de mensagens e pode conter imagens, desenhos e textos.

História do Rádio e a Educação no Brasil



O rádio no Brasil já após a primeira transmissão em 07/09/1922, foi percebido como uma nova tecnologia para educação do povo por Roquette Pinto (1884/1954), que fundou a primeira rádio do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro - atual Rádio MEC, fundada em 1923 por ele e Henrique Morize. A programação da rádio inicialmente era voltada para a elite do país e incluía ópera, recitais de poesia, concertos e palestras culturais, tinha uma finalidade cultural e educativa e era mantida por doações de ouvintes porque os anúncios pagos eram proibidos.
Após o Decreto nº 21.111, de 1º de março de 1932 os anúncios pagos passaram a ser permitidos, o que fez com que o rádio perdesse sua característica educacional e passasse a possuir uma função mais comercial, no entanto com a competição foi gerado desenvolvimento técnico, popularidade e status às emissoras.
Em maio de 1932, a cidade de São Paulo exigia a deposição do então Presidente Getúlio Vargas, e logo foi cercada pelas forças federais, isolada, utilizou as emissoras de rádio para divulgar os acontecimentos a outras partes do país e o rádio saiu do conflito revigorado por sua destacada atuação. Alguns profissionais do setor se tornaram conhecidos em âmbito nacional e o rádio demonstrou sua capacidade de mobilização política. E por ter demonstrado ser um veículo de publicidade economicamente rentável o governo começou a distribuir concessões de canais a indivíduos e empresas privadas com a garantia de uma hora diária da programação em todo o território nacional para a transmissão do programa oficial do governo. Assim, surge a propaganda política, os programas de auditório. Mas além de inserir inovações técnicas o rádio também modificou hábitos, transformando-se na maior atração cultural do país.

Radiodifusão

É a transmissão de ondas de radiofrequência que por sua vez são moduladas, estas se propagam eletromagneticamente através do espaço [...].
Muitos costumam fazer confusão tomando radiodifusão pela transmissão de sinais somente de áudio, o que não é correto. A radiodifusão é a "propagação de sinais de rádio, televisão, telex etc., por ondas radioelétricas", ou seja, tanto aparelhos de TV e como de rádio usam radiodifusão para receber sinais e transformá-los em vídeo (no caso da TV) e áudio, vide as entradas RF (radiofrequência) dos aparelhos de TV. A diferença está em como a informação é codificada.
           
            Para GOMEZ in Tosta e Pretto ( 2010, p. 07).
Na América Latina, o rádio tem sido um meio de comunicação de massa especialmente apreciado e usado por grupos e organizações sociais para fins culturais e educativos. [...] em muitos países o rádio de fato penetrou nas sociedades como um meio de comunicação a serviço destas.
No entanto, não apenas no Brasil, como também no México, na Bolívia e na Colômbia – para citar somente três casos –, as emissoras radiofônicas educativas têm sido pioneiras na Educação a distância e na criação de modelos sociopedagógicos efetivos, muitos dos quais transcenderam o continente e inspiraram outras rádios em outras latitudes.



Características e Vantagens do Rádio
  • Acessível à população devido ao baixo custo do aparelho;
  • Baixo consumo de energia elétrica;
  • Longo alcance podendo ser utilizado nas zonas urbanas e rurais;
  • Pode ser portátil;
  • Atende à educação formal e não formal;
  • Capacidade de criar uma sensação de intimidade entre o ouvinte e o locutor;
  • Potencial de mobilização e divulgação;
  • Possibilita o desenvolvimento de estratégias criativas a partir da realidade local;
  • Possibilidade de produção, autoria.



Projetos no Brasil para educação à distância



Instituto de Radiodifusão da Bahia.
Fundação Padre Landell de Moura.
Fundação Padre Anchieta.
Rádio Cultura FM.
Centro Paulista de Rádio e Televisão Educativa/Fundação Padre Anchieta.
Projeto Minerva.

Marginalização da Radiodifusão

No artigo publicado no Ministério da Cultura, "O mito da interferência no espectro de rádio", David Weinberger critica o argumento que marginaliza a radiodifusão comunitária.
"É uma troca assimétrica que domina nossa cultura, economia e política – só o rico e famoso pode divulgar suas mensagens – e tudo baseado no fato que as ondas de rádio no seu indomado habitat interferem umas com as outras".

Rádio Pirata

Surge em 1960 para designar as transmissões de conteúdo não autorizado por navios que se encontravam fora da costa britânica. Para inibir a veiculação desse conteúdo a marinha inglesa aumentou as milhas marítimas pra possibilitar a aplicação de sanções a quem desobedecesse a lei. Com a apreensão da rádio a juventude inglesa fez surgir centenas de emissoras no território inglês. (veja mais)
No Brasil uma rádio pirata ou rádio clandestina é uma estação de radiodifusão em situação ilegal por não ter autorização de funcionamento expedida pelas autoridades governamentais competentes (Ministério das Comunicações e Anatel). As rádios-piratas são radiodifusoras cujo sinal tem alcance acima de 1000 metros e são exploradas comercialmente, além de não possuírem autorização para atingir potenciais ouvintes.

Rádio Livre

É um termo surgido na década de 1960, que significa um tipo de emissora de rádio que não encontra-se vinculado a partidos políticos, entidades religiosas, órgãos estatais ou grupos de interesses comerciais.
Nesse modelo de radiodifusão a preocupação é a expressão do conteúdo, com direito a participar do conteúdo, da identidade, da produção cultural, e no combate ao monopólio sobre o conjunto interligado desses bens.



Rádio Comunitária

Rádio Comunitária é uma emissora sonora em FM, sem fins lucrativos, com potência limitada a 25W e que é regida pela lei 9.621 de 1998. 
No entanto, contando com a facilidade de criação de uma rádio, já que são suficientes um transmissor, um aparelho de CD, uma mesa e um microfone diversas rádios comunitárias funcionam ilegalmente no Brasil, sem concessão da ANATEL. Mas, a manutenção destas rádios é fundamental num processo de democratização da informação e do país. Elas são fomentadas por movimentos de mídia independente, de criação dos próprios meios de comunicação e independência de mídias ligadas a grandes empresas.



Rádio web

Web rádio (também conhecido como Rádio via Internet ou Rádio Online) é o serviço de transmissão de áudio via Internet com a tecnologia streaming gerando áudio em tempo real, havendo possibilidade de emitir programação ao vivo ou gravada. Muitas estações tradicionais de rádio transmitem a mesma programação pelo meio convencional (transmissão analógica por ondas de rádio, limitado ao alcance do sinal) e também pela Internet, conseguindo desta forma a possibilidade de alcance global na audiência. Outras estações transmitem somente via Internet.
Para realizar a transmissão de áudio através da Internet é necessário enviar o áudio para um servidor que irá realizar a codificação apropriada (encoder) e a transmissão (broadcast) aos usuários.

Vantagens rádio Web

Alcance global;
Permite vincular outras mídias como textos e imagens;
Menor custo;
Interatividade;
Participação;
Produção de conteúdo, autoria;
Não depende de autorização legal;
Funcionamento ininterrupto.



Algumas Rádios Web - Educação




Conclusão



Como foi discutido durante o debate, apesar  do rádio ser um pioneiro na Educação à Distância não está ultrapassado e tem sido utilizado como forma de promover a interação entre professores e alunos e uma educação construtivista pois a realidade do aluno é conteúdo para seu aprendizado, além de promover o desenvolvimento da comunicação oral e escrita devido à necessidade de realizar pesquisas sobre os temas e criar roteiros da programação como entrevistas, narrações e desenvolver os temas que foram propostos. 
Desse modo, as escolas que desenvolverem em seus Projetos Políticos Pedagógicos estratégias que busquem interação com a comunidade escolar e usem o rádio como veículo de comunicação farão com que a escola possua um significado para essa comunidade e estarão preenchendo esse espaço entre a sociedade e a escola ao divulgar as suas atividades, as reuniões com pais e alunos, campanhas de vacinação, conteúdos informativos de saúde, lazer, entretenimento, serviços e conteúdo cultural desenvolvido na escola e na comunidade.



Agradecimentos

A todas as colegas que participaram do fórum de discussão do moodle e do debate e a todos que disponibilizaram seu conhecimento na Web e nos ajudaram a construir o seminário.


Referências.

BONILLA, Maria Helena Silveira . Linguagens, tecnologias e racionalidades utilizadas na escola: interfaces possíveis. In: 27ª Reunião Anual da Anped, 2004, Caxambu. Sociedade, Democracia e Educação: qual universidade?, 2004.

David Weinberger. O mito da interferência no espectro de rádio. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/site/2003/03/30/o-mito-da-interferencia-no-espectro-de-radio-por-david-weinberger/. Acesso: 23/09/2012.

Gabriela E. Possolli Vesce. Radio escolar. Disponível em: http://www.infoescola.com/comunicacao/radio-escolar/. Acesso: 24/05/2012.

GOMEZ, Guillermo Orozco. De ouvintes a falantes da rádio, o desafio educativo com os novos radiouvintes. In: TOSTA, Sandra de Fátima e PRETTO, Nelson de Luca. Do MEB a WEB. Autêntica, Belo Horizonte, 2010.

História do Rádio em partes. Disponível em: http://www.locutor.info/Biblioteca.htm. Acesso: 22/09/2012.

Radiodifusão. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodifus%C3%A3o#Educa.C3.A7.C3.A3o_a_dist.C3.A2ncia. Acesso: 23/09/2012.

Radiodifusão Clandestina. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodifus%C3%A3o_clandestina. Acesso: 23/09/2012.

Rádios Comunitárias e livres. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodifus%C3%A3o_clandestina. Acesso: 23/09/2012.

Rádios Comunitárias ou Piratas ?? Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=qxLVqpIPbLoAcesso: 23/09/2012.  Acesso: 23/09/2012.

Rádio Escola – Programa da 4ª Série E. Disponível em: http://www.escolabonilha.com/2008/radio-escola_4e/. Acesso: 23/09/2012.

Rádio Escolar. Disponível em: http://www.infoescola.com/comunicacao/radio-escolar/. Acesso: 20/05/2012.

Rádio Pirata. Disponível em: http://www.aranasfm.com/artigos/radio-pirata.html. Acesso: 22/09/2012.

Web rádio na escola. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=_yVVhArVo_4. Acesso em: 22/09/2012.





domingo, 20 de maio de 2012

Oficina de imagem: trabalhando com software livre.

http://www.imotion.com.br/imagens/details.php?image_id=16021
Para mim que tenho olhos castanhos escuro, nunca foi um problema sair em fotos com olhos vermelhos, mas muita gente que possui olhos claros, ainda hoje, mesmo com a possibilidade de manipulação da imagem e tantos editores com licença livre, gratuitos e online, desconhecem esses aplicativos ou não acreditam que eles podem resolver esses pequenos problemas ou outros mais complexos, como remover um fundo da imagem, substituí-lo por outro ou corrigir imperfeições como acne. Isso graças à difusão apenas dos software proprietário e à noção de que seus recursos são mais práticos e os resultados são melhores. Esses equívocos que levam à popularização desses softwares é um exemplo de como o rossio rival, que não permite o acesso ao conhecimento de edição de imagens, pode nos tornar meros consumidores de aplicativos, caros, ou de serviço de edição de imagem, que nem sempre atende às nossa expectativas.
No entanto, mesmo com olhos castanhos, desde que tive acesso à digitalização sempre fiz alguns ajustes nas minhas imagens, como pequenas correções como redução de brilho, recorte e redimensionamento, e por causa do auto custo dos editores comerciais eu utilizava os editores online ou o Microsoft Picture Manager, que são muito limitados. Quando conheci o GNU Gimp passei a utilizar alguns de seus recursos e colocava frame (moldura), substituía o fundo da imagem e adaptando tutoriais para o Photoshop fiz algumas edições mais complexas como nestas duas fotos. Mas, com a oficina de imagem com os aplicativos Inkscape e o GNU Gimp (que eu já possuía algum conhecimento), percebi que conhecendo o software, e testando seus recursos para saber utilizar suas funcionalidades é perfeitamente possível chegar ao efeito desejado.
Durante a oficina de edição de imagens com software livre, foi sugerida a alteração de uma imagem relacionada ao verbete pesquisado. Como pesquisei a Web 2.0, eu precisava fazer algo criativo, divertido, que utilizasse várias ferramentas possíveis pelos aplicativos e fosse também ilustrativa do conceito. Nessa primeira edição não fiquei muito satisfeita como a ilustração do conceito, mas aprendi a utilizar diversos recursos. Numa segunda edição, um voo livre, acredito que a ideia do mergulho numa tela do computador, apesar de não chegar muito perto da originalidade, ilustrou melhor o conceito interativo que é oportunizado a partir da web 2.0. A técnica até seria razoável se não fosse o tempo que levei para identificar e ganhar mais habilidade com algumas ferramentas, mas com isso aprendi mais utilizando várias delas (camadas, recortes, perspectiva, efeito de texto e outros que relacionei no passo a passo), repetidas vezes, até chegar no efeito desejado. E quanto à diversão, ao menos para mim foi muito divertido trabalhar com as imagens e me sentir de fato autora, muito diferente de ir no buscador e digitar “mulher mergulhando numa tela de notebook”.

Passo a passo

1-Selecionar a ideia. É preciso saber o que se quer criar, e decidi que abordaria um dos conceitos mais fortes difundidos pelo tema, a interatividade. A minha ideia é de que ao visualizar a  ação de imersão da pessoa na tela ficasse clara minha intencionalidade de ilustrar que o sujeito interage com a rede web 2.0 e está presente no conteúdo, que ele faz parte da construção que é permitida por essa plataforma;
  
http://www.polishop.com.br/30193_NOTEBOOK-INFINITY-DUAL-CORE-320GB-IS1412-TOSHIBA/p
2-Seleção e carregamento das imagens no aplicativo GNU Gimp. Como disse antes, já conhecia esse aplicativo, portanto foi fácil utilizar seus recursos;

4-Organizei as imagens em camadas, primeiro trabalhei a imagem do notebook para cobrir o logotipo e a marca utilizando as ferramentas seleção e pintor com todas as cores em 0, que me deu um preto total, em seguida inverti a posição com a camada da imagem do mar;

http://neilastorti.wordpress.com/2012/01/05/quando-voce-quer-recomecar/mar-2240/5- Note que o formato dessa imagem não corresponde ao formato da tela do notebook. Foi preciso utilizar as ferramentas de perspectiva, escala e rodar, várias vezes e utilizando ctrl+z para voltar a ação até obter o melhor ajuste;
http://esporte.hsw.uol.com.br/pan-saltos-ornamentais3.htm6 - No trabalho desta imagem foi preciso utilizar a ferramenta adicionar canal de transparência localizado na guia camada e usar o zoom em 400x para perceber bem o contorno da figura humana e não apagar pixels que comprometessem a forma. Utilizei as ferramentas de seleção por cor e apagar, fui repetindo esse passo até apagar tudo em volta da forma humana. Também foi preciso rotacionar a imagem num ângulo de aproximadamente 55º para que desse a impressão de imersão na tela;

7-Terminada esta fase de sobreposição das camadas de imagem exportei o arquivo em formato JPG e reabri com o editor de imagens Inkscape para utilizar o recurso de edição de texto. Utilizei a ferramenta texto para inserir o texto desejado e com ele selecionado cliquei na cor desejada com o mouse direito e selecionei a cor white para preenchimento e na cor gray 40% para o contorno. Clicando em Shift+Ctrl+F abri a caixa de edição de cor e apliquei no preenchimento o valor 31 na alfa transparência da cor RGB, dando o efeito de visualização das cores abaixo da camada de texto;

8- Em seguida utilizei a ferramenta ajustador, que como o próprio nome sugere, me ajudou a ajustar a disposição do texto dando a impressão de que as palavras se afastavam por causa do movimento de imersão. Assim, finalizei o trabalho e salvei o arquivo em JPG e estou postando aqui.

Utilizei mais o GNU Gimp, porque ainda não conheço bem o Inkscape, mas aos poucos vou encontrando novas funcionalidades. Espero que tenham gostado das minhas produções e aguardo comentários e sugestões de uso de ferramentas que facilitariam o processo ou que daria um efeito melhor do que eu consegui.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Software Livre

info.abril.com.brSoftware Livre, software de código aberto ou software aberto é qualquer programa de computador cujo código-fonte deve ser disponibilizado para permitir o uso, a cópia, o estudo e a redistribuição. O conceito de livre ou aberto se opõe ao conceito de software restritivo (software proprietário), mas não ao software que é vendido com intenção de lucro (software comercial). Ao distribuir o software livre, o detentor dos direitos deve escolher uma licença de software livre que normalmente é anexada ao código-fonte. Esta licença informará quais os direitos que o autor estará transferindo e quais as condições que serão aplicadas (ver mais).

A própria wikipédia de onde o parágrafo anterior foi extraído é um exermplo de software livre pois permite que o usuário realize alterações e o trabalho é coletivo, participativo e cooperativo o que viabiliza seu crescimento e maior qualidade (ver termos e condições de uso).
sleducacional.orgO processo de desqualificação do software livre, promovido pelos produtores de software proprietário e a ignorancia do consumidor quanto às intenções do mercado por traz dessas ações, são os principais motivos de  submissão, travamento da real inclusão digital e impedimento ao acesso ao conhecimento, uma vez que o código fonte de construção do software proprietário não é acessível e portanto nos priva do conhecimento de produção e nos torna eternos consumidores.

http://code.google.com/p/tmw-maker/wiki/GNU_GPL_v3O mesmo processo se estende aos desenvolvedores independentes, os hackers, que fomentam a ideologia do software livre e  a quem se atribui os crimes praticados na internet pelos crackers, como roubo de senha e invasão de sistema. Isso com a intenção de promover a manutenção do domínio marginalizando o movimento de desenvolvedores, que inclusive utiliza como ícone a imagem animais que vivem livres na natureza, como esses que ilustrei este post.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Cibercultura e a nova relação com o saber.

A dinâmica do mundo contemporâneo tem levado as pessoas a, em algum momento de suas vidas, ter que acessar o ciberespaço. Pois a gama de serviços que se encontram disponíveis na web (comunicação por vídeo conferência, busca de informações através de sites de notícias e blogs , Declaração de Imposto de Renda, visualização do extrato da conta bancária, impressão de segunda via de contas ou pagamento online, informações sobre situação de veículo, inscrição em concursos e cadastro nos mais variados serviços - como o mais recente que foi disponibilizado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), que oferece um pré-cadastro aos noivos para obtenção da habilitação para casamento (ver matéria).

A cibercultura surge não pela utilização cada vez mais frequente nem pelo uso por si só, mas pela presença no cotidiano das pessoas que alteram significativamente os seus hábitos e estabelece novos paradigmas, inclusive na educação.

Em construção...